UM GRITO DE
DOR ENTRE OS POVOS!!!
Visão de uma Missionária, nas densas trevas da Índia
Os tambores soavam a noite
inteira, e a escuridão tremia em redor de mim, como se fosse um
ser vivente. Não podia dormir, mas deitada, com os olhos abertos,
parecia que via o seguinte: Eu estava de pé sobre a grama, a beira
do abismo de espaço infinito.
Olhei, mas não podia ver o
fundo! Havia somente nuvens horríveis e profundezas insondáveis.
Afastei-me atônita.
Então percebi vultos de pessoas andando, uns após os outros,
pelo gramado. Estavam marchando para a margem do abismo. Vi, uma mulher
com uma criança nos braços e outra ao seu lado, segurando-se
no vestido de sua mãe. Ela estava bem na margem! Vi, então,
que ela era cega. Levantou o pé para dar mais um passo, e caiu,
e a criança com ela. Oh! Que grito!
Além disto, vi uma multidão de gente procedente de todos
os lados. Todos eram cegos; todos andavam em direção à
margem do precipício. Quase todos gritavam quando se sentiam caindo,
e levantavam as mãos como se quisessem segurar em alguma coisa
para não cair, enquanto outros passavam e caiam calados.
Então senti grande agonia: porque não havia alguém
para preveni-los do perigo? Eu não podia fazê-lo. Estava
paralisada no lugar e não podia clamar. Apesar de fazer maiores
esforços, só podia cochichar.
Depois vi que, ao longo da margem, estavam postas algumas sentinelas.
Porém o espaço entre elas era grande demais, e nestes lugares
caiam multidões de pessoas cegas, sem serem prevenidas. A verde
grama parecia-me encarnada com sangue e o abismo parecia a boca do inferno.
Então vi, como se fosse um quadro de paz, um grupo de gente debaixo
de algumas árvores, com as costas viradas para o abismo: estavam
fazendo enfeite de flores. As vezes quando um grito agudo rompia o silêncio,
eles se turbavam e se queixavam do barulho. E se alguém se levantava
para ir acudir-lhes, o seguravam, dizendo: “Porque estás
perturbado? Não tens acabado tua grinalda. É feio ires e
deixar-nos trabalhando”.
Havia um outro grupo: era de pessoas que se esforçavam em mandar
mais sentinelas, mas poucos queriam ir, em alguns lugares haviam espaços
de alguns quilômetros, sem sentinelas na margem do abismo. Vi uma
moça estacionada sozinha num lugar, evitando que alguém
caísse, mas sua mãe e outros parentes chamaram-na, dizendo
que era tempo para as suas férias e que não devia desviar-se
do costume de as gozar. A moça se sentindo cansada e obrigada a
fazer uma mudança, retirou-se por um tempo. Mas ninguém
foi enviado para guardar o lugar que ela deixara, e as pessoas caiam constantemente,
como uma cachoeira de almas.
Uma vez, uma criança, ao cair, agarrou-se numa moita de abismo.
Ficou pendurada, chamando, pedindo socorro, mas ninguém prestava
atenção. Por fim arrancou-se o capim pelas suas raízes,
e a criança caiu, dando grito, tendo as mãozinhas ainda
agarradas ao capim. A moça que desejava estar de novo no seu lugar,
pensava ter ouvido o grito da criança. Mas quando falou em voltar,
foi reprovada pelos parentes, que diziam não haver necessidade,
que o lugar seria guardado por outros. Então cantaram um hino.
Enquanto cantavam o hino, ouvia-se outro som, como se fosse a dor de milhões
de corações exprimidos numa só gota, num só
soluço. Sobreveio-me um horror de grandes trevas, porque entendi
que era o grito de sangue.
Então trovejava a voz do Senhor que, disse: “Que fizeste?
A voz do sangue do teu irmão esta clamando a mim desde a terra”.
Os tambores continuavam a tocar pesadamente, e a escuridão tremia
ao redor de mim! Ouvia os gritos dos que dançavam a dança
dos demônios e o triste clamor dos endemoninhados fora do nosso
portão. Que me importa? Há muitos anos isso acontece, e
continuará acontecendo por muitos anos ainda. Porque falar de uma
coisa que tem de ser?
Ó Deus nos perdoe! Deus nos acorde! Que Deus nos faça sentir
a nossa dureza.
(Extraído do Livro: Esforça-te para ganhar almas, Orlando
Boyer – CPAD)
Centenas de milhões
de pessoas estão indo para o inferno neste dia como na visão
desta missionária!!! E o que você pretende fazer para mudar
esta situação que entristece o coração de
Deus?
Se você quiser mudar essa história e fazer diferença
na vida de muitas pessoas que desesperadamente gritam por socorro, entre
em contato conosco e juntos em oração vamos fazer a diferença
em nossa geração.
Pr. Waldemar Carvalho e Equipe.